quinta-feira, setembro 30, 2004

Seria perfeito

Nos meus devaneios enquanto esperava um computador liberar no copy, tava imaginando como seriam as eleições perfeitas.
Em primeiro lugar: "jingles são proibidos". Imagina só uma campanha eleitoral inteira sem ter que ficar com musiquinhas toscas na cabeça por um longo tempo... "Fogaçaaa, Fogaçaaaaaa". Tipo, irritante. Ou "Beto prefeito Porto alegre de cara nova!!" Bom, lastimável.
Aqueles cartazes que eles colocam em todos os postes seriam totalmente vetados. Os postes ficam "decorados" por meses. Tem uns, eu até acho, que nem trocaram de uma eleição para outra, só botaram um papelzinho por cima com o número novo. Hehe.
O slogans deveriam ser melhor elaborados. Tipo, ninguém vota em alguém, ou não deveria, por este alguém "ser legal". E daí? Legal, mas ignorante, de que adianta? Eleger vereadores não é caridade, embora eles ganhem extremamente bem. Tem que ser mais pensado.
Os candidatos deveriam expôr suas idéias em locais públicos, sem aqueles showmícios absurdos, com Zezé di Camargo e Luciano. Um coisa mais estilo alguém falando no meio da praça e os que estão com vontade de ouvir ficam em volta. Se um candidato precisa de um show para chamar a atenção pros seus ideais, ele não deve lá ter ideais muito relevantes.
Bandeiras de partidos? Tá ok, isso passa. Mas cada um com a sua, levando embora quando termina o discurso.
Os santinhos? Proibidos. Sem discussão. Vão reciclar lixo e parar de sujar as ruas da cidade, seus mal-educados!
Horário eleitoral na TV? De repente poderia ser posto no ar um canal aberto durante as eleições, pra ser democrático, quem quiser sintonizar que decide. Na real eu não sei o quanto trabalhoso ou viável seria isso...
E, por favor, nada de bonecos imitando os candidatos, ok? Caricaturas são deprimentes.
Bom, num mundo perfeito, talvez. Mas, como diz o Rodrigo, num mundo perfeito não existiriam publicitários.

terça-feira, setembro 28, 2004

Sem tempo

Fazia muito tempo que eu não ficava assim, e com o perdão do trocadilho pobre, sem tempo. É estranho ter que calcular bem os horários, e deixar recados na geladeira para ter certeza de que não vou esquecer de coisas estúpidas, como tirar a erva de dentro da cuia do chimarrão, porque ela já tá ali faz dois dias...
Não tô reclamando, tô só constatando... É que meu estágio no "O Sul" começou semana passada. Eu tava doida pra trabalhar de uma vez, e tinha me esquecido das mil e uma responsabilidades que isso acarreta. E, ontem de noite, enquanto lavava a louça e pensava na vida, me dei conta que, daqui pra frente, as responsabilidades só tendem a aumentar.
Menos festas. Vida social quase nula. Visitas mais esporádicas à Rio Grande. Vida amorosa, o que é isso???

quinta-feira, setembro 23, 2004

Embaixo da cama

Desliguei a luz do abajur, respirei fundo. O dia tinha sido bom. Estranho, mas bom. Com direito a almoço comemorativo de um ano de Fabico. Com direito a "parabéns a você" no RU. Com direito a tocar violão por uma duas horas, até sentir o meu braço direito doendo, e rir um pouco pensando: "como ainda não me acostumei?"
Me deitei, feliz por ter terminado de ler "A Revolução dos Bichos". Por ter escutado muita música boa, de um cd que ganhei cheio de músicas boas. Feliz por ter ido no super e ter comprado um monte de comida.
Me deitei, com um pouco de sono, não muito, mas decidida a dormir.
Coloquei o celular no silencioso. Não tenho o costume de fazer isso, mas eu realmente queria dormir bem. Queria só abrir os olhos novamente com o som do despertador.
Então fiz aquela carinha de satisfeita com tudo que tinha acontecido no dia, fechei os olhos e tentei dormir, mas o sono não vinha.
Então - por que, Deus? - resolvi pensar na vida. Aos poucos fui ficando meio triste, me sentindo meio sozinha e comecei a ficar com medo. Imaginei "Aquelas de quem não falamos" por todos os cantos do meu "imenso" ap. Me escondi debaixo das cobertas. Ficou muito quente. Comecei a escutar uma respiração muito perto da minha cama. Me senti ridícula, com vinte e um anos e ainda com medo de monstros. Não tinha respiração nenhuma, não tinha ninguém, nem nada. Melhor assim.
Fiquei ali, imóvel, querendo ser pequena de novo, querendo correr pro quarto dos meus pais de novo, querendo ser um pouco menos adulta, um pouco mais criança. Querendo me divertir um pouco mais...

terça-feira, setembro 21, 2004

Conhecendo Porto Alegre

Eu ando, ando e não conheço nada! Que horror, que cidade gigante!
Qualquer pessoa conhece Rio Grande toda (pontos turísticos, festas, locais de passeio pra tomar chimarrão, praia) em no máximo, tipo assim, exagerando, duas semanas. Eu moro aqui faz um ano e descobri semana passada que tem um Nacional duas quadras da minha casa. Que bom, porque o Zaffari é muito caro.
Então, eu sei, isso não é uma agenda, é um blog, mas tenho que contar do mesmo jeito... Os lugares que conheci no feriadão:

1. Calçadão da "praia" de Ipanema - eu venho de Rio Grande, que tem o Cassino (a maior praia do mundo), chega a ser desaforo chamar Ipanema de praia.
2. O Buraco, ops, A Toca (ou Psico Arte, ou Psicoarte, ou A Toca Psicoarte, ou...) - estorou um cano no meio da festa (alagamento = deja vü), o dj brigou com o dono, sem contar que era alternativo demais. Talvez eu volte lá, talvez eu me torne mais alternativa.
3. Parcão - bem legal, estilo meio "hippies cheios de dinheiro". Não eu, claro, nada hippie e nada rica.
4. Dado Bier - pessoas interessantes, música boa e uma caipira de morango que chega a ser um pecado.

Aos poucos eu chego lá. Estranho pensar que já tive muito medo de morar aqui, e agora não consigo imaginar minha vida em outro lugar.

sábado, setembro 18, 2004

Frase do dia II

"Se você ainda não encontrou sua metade da laranja, procure a metade de um limão, junte com açúcar, pinga, gelo, bata bem e seja feliz!"

Muito bom!!! Pois é, tô mais pra caipira mesmo...

Li numa faixa: "Revolução Farroupilha: negros e peões mortos. comemorar o quê?".
Algo sobre o que se pensar...

sexta-feira, setembro 17, 2004

A Vila

Eu adorei! E não entendo, sinceramente, como teve gente que não adorou. Totalmente doido, com o Adrien Brody dando show, com aqueles bichos apavorantes, com uma trilha sonora bem arrepiante. Entre mil outras coisas. Gostei muito e recomendo. Tipo, recomendo MESMO. Achei a história fascinante, mas vou parar de fazer comentários vazios, já que não posso contar o que acontece de verdade. Só mais um detalhe: aquilo que é amor...

Tô bem irritada por causa dessa minha gripe, que eu acho que vai me impedir de ir na reunião do Clube da Luluzinha hoje (mulheres fabicanas livres pela Lima e Silva, meu Deus, loucura total). Acho que, no máximo, vou ficar em casa vendo TV e tomando chazinho de laranja com mel. Credo.

Especialmente para as pessoas que acham que eu ando muito pra baixo, ultimamente. Eu tô bem. Juro. Tô bem mesmo. Andava meio deprimida, culpa da TPM, mas agora tô melhorzinha. Uma pessoa não pode ( e não consegue) ser feliz o tempo todo, né?

Então é isso, mesmo. Vou ficar sem acesso a internet todo o feriadão. Vocês, leitores assíduos, se é que existem leitores assíduos, não se desesperem!!

quinta-feira, setembro 16, 2004

E daí?

Tão pouco tempo, tanto a aprender...
Não me preocupar tanto com os outros.
Não ficar horas tentando achar as palavras certas, já que elas não vão ser entendidas não importa como forem ditas.
Não me martirizar, porque os outros podem achar que ser mártir é um deboche.
Não me envolver sentimentalmente (que piada).
Não fazer planos.
Não esperar ligações.
Não criar expectativas.
Conclusão: esquecer tudo o que sou e recomeçar do zero, porque essa Thais aí...

terça-feira, setembro 14, 2004

Mais uma estrada

Deixada na rodoviária, com uma mala de rodinha e uma bolsa cheia de bugigangas (incluindo uma lata de leite condensado que meu pai me fez levar. "Tu adora branquinho, filha!").
Entrego a mala pra um cara, que por falta de originalidade chamo de "cara das malas", pego o papelzinho que tem o número da minha mala, pra pegá-la de volta no meu destino.
Ninguém pra dar tchau. Melhor, detesto despedidas. Mentira, adoro despedidas, mas não tem ninguém pra se despedir de mim, meu pai me deixou e foi embora. Acho que ele não gosta de despedidas. Me deu um abraço apertado e falou: "não demora pra voltar, tá? E liga quando chegar!". Foi a coisa mais doce que já ouvi.
Subi no ônibus. Poltrona 31. Rezei baixinho pra ninguém sentar do meu lado e eu poder me esticar. Um senhora começou a andar na direção do banco e disse: "com licença". "Tem toda, mulher que vai me apertar a viagem inteira!". Só no pensamento, claro.
O meu celular toca. Não conheço o número. "Oi, amor da minha vida!". "Oi, Mi!". Michelle, minha irmã mais velha. "Desculpa não tá aí pra me despedir de ti!". "Nem te estressa, já tô acostumada". Eu nunca me acostumo.
Abri Aritmética, que por mais incrível que pareça, ainda não acabei. Comecei a ler. Deu sono, ou Dramin que a minha mãe me deu fez efeito.
Mas insisto lendo. O motorista apaga a luz principal e tenho que acender aquela luzinha de cima, muito fraca. Forço os olhos. Pergunto pra mulher do lado: "incomoda?". "Não". Talvez ela só estivesse sendo educada, então leio mais um pouco e apago a luz.
O ônibus segue. Pára na estrada três vezes pra subir gente. Pego no sono. Acordo. Olho o relógio e vejo que só se passaram quarenta minutos. E começo a pensar na vida, o que nunca é bom. E começo a concluir mil coisas, a imaginar mil coisas. E fico rindo lembrando do meu último porre. E tenho vontade de chorar pensando em como sou fraca. E dói meu coração mais profundo do que o normal. E me sinto só. E o ônibus segue.
Uma parada. Desço, vou até o banheiro, lavo o rosto. Encontro um amigo. Que coincidência. Conversas superficiais. "Tchau". "Tchau".
O ônibus segue. A rodoviária tá quase sem movimento quando eu chego, não tem ninguém me esperando. Por que teria? Entrego o papelzinho pro cara das malas, pego minha mala e vou caminhando até o táxi. "Táxi, moça?". "Ahã".
"Oito reais". "O senhor se importa de esperar enquanto eu abro a porta da frente?".
Entro no prédio, dou um aceno amistoso pro taxista solidário e entro no meu ap. Tranco a porta. Tá vazio. Por que não estaria? Deixo as malas jogadas, arrumo o despertador - 7:30. Tiro a roupa e coloco uma camiseta amarela de um lugar que trabalhei. Ela é confortável, boa pra dormir, e meu pijama tá na mala, não quero abrir a mala agora.
Me deito e ligo pra minha mãe. "Já tô em casa, segura e quentinha". Desligo em seguida.
Boa noite. Não, dessa vez não tem resposta.

domingo, setembro 12, 2004

Festa estranha...

... com gente esquisita.
Fui a uma festa no Bauhaus (Cassino) com uns amigos. A festa era de música eletrônica, cinco dj's bem conhecidos puseram música. Em primeiro lugar, não conhecia nenhum deles. Em segundo, eu tenho quase que absoluta certeza que alguém colocou um cd no início da festa e deixou rolar a noite inteira: as músicas eram incrivelmente repetitivas.
Pra piorar, ou apenas deixar mais engraçado, eu notei que tinha uma quantidade absurda de gays e lésbicas. Não, eu não sou preconceituosa. Mas ainda fico um pouco chocada com algumas demonstrações públicas. Talvez seja falta de costume. Na real, eu devo ser um pouco preconceituosa mesmo, porque eu penso mais ou menos assim: "façam o que quiserem, mas não mexam comigo!". E mexeram.
Então achei estranho estar em um lugar e ser mais assediada por mulheres do que por homens. Desesperado ficou um amigo meu, que quase implorou pra eu rever meus conceitos: "um beijinho só, linda, naquela ali, pra eu ver!". Não, obrigada. Só queria dançar.

sábado, setembro 11, 2004

Suspiros...

"Pra que usar de tanta educação
E destilar terceiras intenções
Desperdiçando meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor"

Codinome Beija-flor / Cazuza

Em RG...

... algumas coisas boas de se estar em casa:

1. Ser acordada com um "bom dia!".
2. Não precisar fazer almoço.
3. Computador com internet.
4. Telefone.
5. TV a cabo.
6. Irmãs pra dividir branquinho numa tarde de sábado.
7. Pessoas pra tomar chimarrão.
8. Cachorros.
9. Amigos rio-grandinos.
10. Impressora com tinta.
11. Máquina de lavar roupa.
12. Secador de cabelo.
13. Mãe pra conversar.
14. Pai pra contar piada.
15. Colinho de pai e de mãe.
16. Ser esperada na rodoviária.
17. Escutar minhas mp3 no PC.
18. Ver minhas fotos, também no PC.
19. Miojo? O que é isso?
20. Família.

Tão óbvia...

Detesto ser óbvia.
Detesto o fato de todos saberem o que estou sentindo apenas por um olhar. Sou transparente demais e gostaria de ser um pouco mais misteriosa... Toda mulher, no fundo quer ser um mistério a ser desvendado.
Eu notei apenas hoje que era assim, tão óbvia. Tava passando pela frente da escola Felipe de Oliveira, que fica a umas duas quadras da minha casa, e fui (como o habitual) cumprimentar o guarda dali.
Abrir parêntese. (Eu e o guardinha da Felipe de Oliveira estamos, aos poucos, criando fortes vínculos. Dia desses a gente trocou umas frases, noutro dia ele tocou no meu braço, noutro ele reparou que eu tava atrasada. Por enquanto eu não tô com medo, mas sei lá, cidade grande é outra coisa...). Fechar parêntese.
Bom, continuando, fui cumprimentar o tal guardinha e ele me disse assim: "Tá distraída hoje, hein, moça? Anda muito pensativa..." - se ele, que me vê trinta segundos ao máximo por dia, notou isso, que dirá as pessoas que convivem comigo...
Então, pra deixar de ser óbvia e passar a ser direta: muita coisa aconteceu nos últimos dias e muita coisa mudou em mim nos últimos dias. Tô me sentindo menos sozinha, mais madura, mais corajosa pra enfrentar essa coisa doida que é a vida. E tenho uma confissão a fazer: todo aquele medo de morar sozinha e viver sozinha e abandonada para sempre acabou. Tô aprendendo a conviver bem comigo mesma, e tô começando a achar essa nova Thais uma boa companhia (ou será que eu tô enlouquecendo, pra me chamar em terceira pessoa?!). As coisas mudam mesmo. E eu que não acreditava em mudanças.

Vi "Olga" no cinema. Eu queria ter apenas 1% da coragem daquela mulher.

Meu conselho do dia: ouça U2, pense na vida e ligue pra quem quiser, quando quiser, se der vontade. Sempre vale a pena tentar...

Hoje faz três anos dos atentados terroristas ao WTC. Sei lá... Estranho pensar sobre isso...

quinta-feira, setembro 09, 2004

Frase do dia

Nada melhor do que não esperar nada, e ser surpreendida...

Coragem

Eu estava sentada na borda da minha cama, receosa. Ele estava encostado entre os travesseiros, no lado oposto ao que me encontrava. Me virei para encará-lo, ensaindo rostos de fúria, pra esconder meu desalento. Ele parecia simples de ser compreendido. Apenas parecia, não me iludi com sua imagem... Sabia que a partir do momento que começasse a tentar entendê-lo, sua complexidade ficaria evidente. E talvez eu não fosse resistir a tanta provação...
Eu continuava sentada, olhando para ele, me sentindo a mais covarde das mulheres. Pude perceber que se o tocasse, nunca mais seria a mesma. E me veio á mente se eu quero continuar sendo a mesma. Seria o mais fácil, mas só por isso, seria o melhor?
Então lembrei das vezes que ri e das vezes que chorei. Lembrei das palavras que doeram. Lembrei como era árduo ser interessante para os olhos desinteressados. Lembrei de quantas vezes esperei o celular tocar em vão - e de como me achei patética por causa disso. Lembrei dos planos que fiz e não deram certo. E dos medos que tive e viraram realidade.
E continuei ali, imóvel, com o rosto triste.
Aos poucos, com uma súbita vontade de ser forte - de ter alguma coragem - comecei a mover o braço com o intuito de alcançá-lo. O toquei e imagens rápidas invadiram a minha mente. Risadas, gritos, beijos. Mais risadas, mais gritos, mais beijos. Lembrei de tudo que ele representava de feliz e de triste...
Me senti um pouco boba por valorizá-lo tanto. Por conferir tantos significados a algo inanimado.
Sem pensar mais, o peguei com força e trouxe pra junto de mim. Respirei fundo. Abri suas páginas novamente e, enfim, entendi: são apenas frases, é apenas um livro. Complexa sou eu.

quarta-feira, setembro 08, 2004

Monkey

... apenas uma pequena homenagem aos dias de bebedeira do nosso amigo querido, "o" Tijolão!

Eu estou muito inspirada hoje, seria capaz de escrever dez posts... De onde será que vem tanta inspiração??? Eu queria muito, muito, MUITO saber...

Constatações...

... depois de um feriadão de curtição e bebedeira em Xangri-Lá:

1. Eu realmente não agüento seis doses de Tequila...
2. E realmente fico ainda pior quando tomo - além das seis doses - Johnie Walker, Marguerita e batida de chocolate branco e leite condensado!
3. Bêbados se acham engraçados, fazem associações absurdas, riem dessas associações, e não entendem porque elas não são óbvias para os outros!
4. Bêbados ou riem muito, ou choram muito...
5. Bêbados não têm nenhuma vergonha na cara...
6. Bêbados deixam as outras pessoas constrangidas com os comentários sórdidos que fazem...
7. A "manhã seguinte" é inevitável...
8. Alguns homens ficam muito bem de Long...
9. Morango, leite condensado e vodka formam uma coisa muito boa, quando misturados!
10. Truco é um jogo complicado...
11. Eu tenho manias "muito, muito, MUITO" estranhas pra falar!
12. Bêbados se acham mil vezes mais bonitos do que são...
13. Eu não consigo pronunciar a palavra "Massachusetts" quando bebo demais...

O vento com aquele cheirinho de mar, o barulho do mar agitado, tomar um chimarrão deitadinha na rede no fim de tarde, um violãozinho dedilhado como som de fundo... Eu ainda vou morar na praia...

sexta-feira, setembro 03, 2004

Findi e Feriadão!

Tô totalmente animada com os meus programas pro findi e pro feriadão. Aliás, vou matar a aula do Canali na segunda... Um pequeno peso na consciência, nada que faça alguma diferença...

Hoje:
Festa da Biologia na ESEF, em comemoração ao aniversário do Carioca, com bebida liberada...

Amanhã:
No almoço: Churrasco dos primeiros quatro semestres da Fabico, no condomínio da Flávia, muita cerva e caipira!
De noite: eu, a Raquel, a Flávia e mais algumas pessoas vamos pra Xangri-Lá, e só voltamos na terça! A promessa é a de acabar com umas garrafas de jurupiga, tequila, ...

quinta-feira, setembro 02, 2004

Eu recomendo "Matadores de Velhinhas".

Por que esse dia?

Dia chuvoso realmente me deprime, me deixa cabisbaixa, me faz sentir só...
Na verdade eu ainda não me acostumei muito bem com a idéia de que eu tô só. Não me acostumo com o silêncio, não me acostumo a ter o som como companheiro, não me acostumo a ficar horas sem falar e ter que falar sozinha pra não perder a voz...
Pode ser falta de maturidade e um monte de outras coisas, mas um dia chuvoso como esse me faz querer ter alguém, me deixa carente, me faz criar coragem pra mandar aquele e-mail que faz tempo quero mandar, mas que tinha medo de ser mal interpretado...
Um dia chuvoso sem o bolinho de chuva da minha mãe me faz ver que tô crescendo, que ela não tá aqui do meu lado sempre que eu precisar que eu não sou mais aquela garotinha que corria pro meio dos pais quando tinha um sonho ruim, como queria ainda ser aquela garotinha... Se meus sonhos forem ruins, eu vou acordar e não vai ter ninguém perto de mim pra me dar um abraço reconfortante e rir das minhas bobagens...
Esse dia chuvoso me deixou triste, e eu tô muito cansada de me sentir triste e sozinha... Pra completar, fiquei com saudade de casa, o som do meu pai na oficina dele seria a barulho mais reconfortante pra mim agora...