quinta-feira, junho 08, 2006

Falta de sorte ou maldição?

Depois da dificuldade de tirar a Carteira de Trabalho às vésperas de apresentá-la na RBS, a história se repete em proporções, graças a Deus, menores.
Estou tirando o meu Passaporte por uma questão preventiva. Vá que seja sorteada pra ir pra Copa às pressas, ou ganhe um curso na Espanha (aliás, preferível à Copa). Em ambos os casos eu preciso estar munida do Passaporte. E também porque a vida não é só visitar o Uruguai, que só pede identidade na entrada.
De qualquer jeito, paguei aquela taxa exorbitante de R$ 89,71. Reais chorados, mas bem aplicados. Depois disso, duas fotos 5 x 7, com fundo branco e com data. Saíram pela bagatela de R$ 7. Duas fotos por R$ 7. Cada uma R$ 3,5 e eu nem fiquei bem nelas. Vá lá, bem aplicado.
Juntei tudo: comprovante de pagamento, fotos, identidade, CPF, Título de Eleitor, comprovante de voto e me dirigi ao prédio da Polícia Federal, que fica na Ipiranga, bem perto da Zero Hora.
Cheguei lá eram 15h15min. Fui até o balcão e uma mulher bem descontente com a vida me atendeu:
- Tem isso, aquilo e aquele outro, tudo original?
- Tenho.
Me deu a ficha. Número 3. Me sentei entre um monte de pessoas e fiquei impressionada pela quantidade de orientais que passavam pra lá e pra cá. Lembrei da Brenda, colega no trabalho, dizendo que eles vão dominar o mundo e ri sozinha. Tirei toda a documentação da minha pasta e esperei cantarem o meu numerozinho.
Uns cinco minutos depois, se levanta uma mulher que olha para todos sentados (especiamente pra mim, imagino) desafiadora. Caminha até uma mesa e em cima dela está um daqueles porta-fichas - onde se crava as fichas durante o dia, e é preciso olhar o último número pra chamar o próximo.
Olha pra ficha. Olha pra gente. Olha pra ficha. Olha pra mim.
- Ses-seeeeeen-ta e nooooo-ve.
Puta que o pariu.
- Ses-seeeeeen-ta e nooooo-ve.
Se levanta um homem e senta em frente à mesa da mulher.
Quinze minutos depois.
- Se-teeeeeen-ta.
Me levanto e vou embora, tenho que estar na Zero Hora às 16h. Enquanto caminho rumo ao trabalho, só posso rir da minha falta de sorte naquele dia fatídico. Peraí. Fatídico mesmo: o dia do demônio. 6/6/06. Dia da besta. Ah, se eu tivesse lembrado antes não tinha nem perdido a viagem.
Ao menos dessa vez eu me controlei e não tive nenhum ataque de choro.

quinta-feira, junho 01, 2006

Nossos heróis na rédea curta

O mais engraçado nesse história da mídia cair de laço em cima dos jogadores da Seleção - os que foram fazer festa em noite folga - é que eles não estavam preocupados em se explicar com torcedores, comissão técnica ou repórteres, todos queriam deixar claro que a namorada sabia (ou não deveria saber) muito bem onde estavam. Demonstrando, assim, os bons namorados que são.
Até mesmo os nossos renomados jogadores são levados na rédea curta. Com homem tem que ser assim mesmo.