quinta-feira, novembro 29, 2007

Ainda há solidariedade no mundo, mesmo que um pouco atrapalhada

- Alô.
- Alô, é a Thais?
- Sim.
- Oi, minha filha, vi que tu escreveu uma matéria na Zero Hora de hoje sobre enfisema pulmonar, né?
- Isso mesmo.
- Eu não tenho enfisema, graças a Deus, mas tava vendo ontem uma entrevista com o Chico Anysio na TVE e ele disse que tem. Ele disse que sofre muito por causa disso e que está sempre procurando novos tratamentos. Eu não tenho internet, então queria saber se tu não podia descobrir o e-mail dele e mandar uma cópia da tua matéria, sobre esse novo tratamento. Desculpa ficar pedindo isso, mas ele tava com uma cara de tão cansado na entrevista, acho que é por causa da doença, coitado. Ele tava falando do Bush, inclusive, mas eu não entendo muito esta coisa de política internacional de saúde. Acho que o Bush não quer achar a cura do enfisema.

Então, quem souber o e-mail ou telefone do Chico Anysio, me passe, por favor.
Sobre Bush, tanto faz, todos continuamos odiando ele mesmo.

terça-feira, novembro 20, 2007

Esqueci de contar

Peguei o meu registro.
Jornalista numerada e tudo.

quinta-feira, novembro 15, 2007

O melhor filme do ano

Eu chorei vendo o trailler.
Depois chorei na fila do cinema quando o pessoal da sessão das 20h saiu gritando "vamu, vamu, Inter" e o pessoal que esperava a sessão das 22h, inclusive eu, começou a gritar junto.
Está certo, eu sou chorona, mas o filme é muito bom - apenas para os colorados, evidente.
As cadeiras do Arteplex se transformaram, naqueles 100 minutos, na arquibancada do Beira-Rio. A torcida fardada sofria tudo de novo. Tudo. As bolas do Barcelona, que não entraram, pareciam que iam entrar.
Me lembrei da manhã no Cassino, quando chorei do minuto do gol até uns 30 minutos depois do jogo, ininterruptamente.
Os torcedores que participam do documentário falam de coisas que senti, de sentimentos que experimentei durante a Libertadores e quando o time foi pro Japão conquistar o mundo. Daí tive mais orgulho ainda de fazer parte da torcida do clube do povo do Rio Grande do Sul. Fiquei orgulhosa mesmo.
Foi com o Gabiru, mas foi.

sábado, novembro 03, 2007

A primeira 4&5

Pede pra sair


Não consegui me decidir sobre qual versão do Tropa de Elite eu preferi. Se a pirata ou a dos cinemas. Por isso, indico as duas.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Melhor campanha

Hoje eu vi, no ônibus, o melhor cartaz de campanha de preservação do meio ambiente de todos os tempos. Acho que é da Carris, ou da EPTC, ou da Prefeitura mesmo.

APRENDA A PRESERVAR O MEIO AMBIENTE. É MAIS FÁCIL DO QUE APRENDER A FAZER FOTOSSÍNTESE.

terça-feira, outubro 23, 2007

Tem as partes difíceis

Archelau Arruda Xavier é pai de Paula Xavier, uma das vítimas do acidente da Tam que deixou 199 pessoas mortas. No sábado, dia 20, eu conversei com ele durante o 3º Encontro de Familiares das Vítimas do Vôo JJ3054 da Tam, no City Hotel, em Porto Alegre.

- Quantos anos ela tinha?
- Eu enterrei a minha filha no dia que ela faria 24 anos. Nenhum pai merece perder uma filha com 24 anos. Quantos anos você tem?
- 24.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Bueno

Esses dias eu e o Rafa discutimos por causa do Uruguai. Ele dizendo que era um ótimo país para se morar. Eu dizendo que não. Tenho de dar o braço a torcer: o Uruguai tem, realmente, mais que cerveja e queijo.


República Oriental do Uruguai
Fonte: Wikipedia

- Com uma renda per capita anual de US$ 7.090, o Uruguai ostenta uma das maiores rendas per capita e uma das menores taxas de pobreza da América Latina, aliando a isso um índice de analfabetismo dos mais baixos da região.

- Com uma população de 3,3 milhões, o país é pioneiro na América do Sul na adoção de políticas sociais e foi o primeiro da região a criar um sistema de previdência. Além de seu elevado índice de desenvolvimento humano frente aos demais países do continente, o Uruguai também é um modelo no setor de assistência aos idosos, que formam parte significativa da população.

- No final do século XIX o país havia completado sua organização e durante a etapa batllista consolidou sua democracia e alcançou altos níveis de bem-estar, comparados aos europeus. Devido a isso, o Uruguai começou a ser conhecido internacionalmente como "A Suíça da América".

- Uruguai foi o primeiro país a estabelecer por lei o direito ao divórcio, em 1907, e um dos primeiros países do mundo a estabelecer o direito das mulheres a votar.

- A economia do Uruguai é caracterizada por um setor agrícola orientado para a exportação, com uma força de trabalho bem educada, com altos níveis de investimentos sociais.

Ainda assim, não quero morar lá.

A primeira matéria assinada

quarta-feira, setembro 12, 2007

Duas coisas toscas em uma terça-feira

- Fui buscar meu diploma no Decordi. Sim, ele ficou pronto e preciso encaminhar o meu registro o quanto antes. O Rafa foi comigo e aproveitou para pegar o diploma dele. Depois de quase dois anos formado, ele finalmente pegou o diploma. Eu busquei o meu duas horas depois de informarem que estava pronto. Ele demorou dois anos. Duas horas, dois anos.

- Quem inventou aquelas camas elásticas usadas na aula de Power Jump não era um ser humano. Tenho certeza disso.

terça-feira, setembro 11, 2007

Futuro bom

Anda, enquanto o dia acorda a gente ama
Estou pronto pra te ouvir aqui na cama
Te espero vamos rir de todo mundo
Nesse quarto tão profundo

Pára, repara tente ver a tua cara
Contemple esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
A tudo que nós já passamos juntos

Preciso tanto aproveitar você
Olhar teus olhos, beijar a tua boca
Ouvir palavras de um futuro bom
Preciso tanto aproveitar você
Olhar teus olhos, beijar tua boca
Dizer palavras de um futuro bom

Anda, enquanto o dia acorda a gente ama
Estou pronto pra te ouvir aqui na cama
Te espero vamos rir de todo mundo
Nesse quarto tão profundo

Pára, repara tente ver a tua cara
Contemple esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
A tudo que nós já passamos juntos
Nesse quarto em um segundo

Preciso tanto aproveitar você
Beijar teus olhos, olhar tua boca
Dizer palavras de um futuro bom
Dizer palavras de um futuro bom
Preciso tanto aproveitar você
Beijar teus olhos, olhar tua boca
Ouvir palavras de um futuro bom

Palavras, palavras de um futuro bom

segunda-feira, setembro 10, 2007

Experiência antropólogica na festa dos 50 anos da firma (*)

Então a RBS fez 50 anos e teve festa. Todo mundo reunido na Fiergs com comida e bebida liberadas e show do Jota Quest, que canta uma música que eu gosto muito, mas que (óbvio) não é originalmente dele. Meus pés doem no meu maravilhoso sapato vermelho, que vale cada centavo do que paguei pela beleza, mas deixa muito a desejar no quesito conforto. Então me sento em uma espécie de sofá. São vários deles espalhados pelo salão. São redondos e cabem umas seis pessoas. Este estava vazio bem em frente a um dos bares. Daí a Caramello foi buscar alguma coisa pra beber e eu me sentei para dar um descanso aos meus pés. Quando sentei, uma mulher bem gorda e bem preta sentou do meu lado. Cheguei a pular no sofá com a onda que se formou. Ela notou e abriu um dos maiores sorrisos que já vi na vida. Ia de lado a lado no rosto. Eu dei um sorriso, em retribuição, que foi substituído por uma cara de sofrimento involuntário, culpa do sapato. Ela me pergunta:
- Sapato novo?
- Humrum.
- Tem que usar antes de sair, pra acostumar. Não pode estreiar em festa.
- Pois é.
- [risadas]
- Trabalha onde?
- Sou jornaleira.
- Ah, que ponto?
- Na Salgado com a Marechal Deodoro.
- Ah.
- Tu é da Zero Hora, não?
- Sou.
A Caramello chega, me despeço e vou pro meio do salão.

(*) Na festa dos 50 anos da RBS só entravam funcionários - no total, 5.721 convidados. Nem todos foram. As mulheres receberam blusas iguais e os homens também receberam camisas iguais. Só algumas cores eram diferentes, poucas variações. Estavam todos, jornaleiros e jornalistas, essencialmente iguais.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Apaixonada por mr. Darcy


Eis que eu me apaixonei por Orgulho e Preconceito. Pensei em escrever alguma coisa sobre o filme, enquanto não compro o livro, coisa que devo fazer em breve, mas encontrei este texto do João Pereira Coutinho, provavelmente melhor do que eu escreveria.
Aconselho o filme a todos que estão sentindo falta de romance. Sem preconceitos, por favor.

sábado, setembro 01, 2007

E já foi

Confesso que sempre achei um exagero daquelas pessoas que me diziam que o dia da formatura seria o melhor da minha vida. Foi, até agora. Nem vou tentar fugir de ser piegas neste texto. Ainda espero muitos dias felizes na minha história, e esses outros dias felizes virão. A minha formatura foi fantástica. Não só porque eu estava cercada de quase todas as pessoas que amo, mas porque estavam lá com chuva, em uma tarde apática de sábado, sorridentes pra mim e tão felizes quanto eu por uma conquista minha. Deu um baita trabalho organizar tudo. Gastei muito tempo e dinheiro para que as coisas saíssem como eu queria e, inexplicavelmente, valeu tudo, deu tudo certo. Sou jornalista, agora. Certificada diante de mais de quarenta pessoas fundamentais. A sensação que dá quando o colega chama o teu nome e te levantas, aplaudida por um salão inteiro, é indescritível. Depois, tens a oportunidade de homenagear as pessoas que quiseres na frente de todos e emocioná-los enquanto tentas não chorar, mesmo que a voz já esteja chorosa. Estou feliz por me formar e, em especial, por estar empregada. Estou agradecendo a qualquer força divina existente por as coisas terem dado certo. Continuo planejando a minha vida, meu futuro. Até agora, tudo deu muito certo.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Elas vivem

Achei que tinha voltado 10 anos no tempo quando entrei no G1 (tá, essa seria a falha de voltar 10 anos no tempo, já que o G1 infelizmente não existia naquela época) e vi a seguinte chamada:

Na linha de fogo
Campanha pede que Spice Girls passem por Bagdá

segunda-feira, julho 30, 2007

Beijing 2008


Termina o Pan - que poucas vezes me empolgou, embora tenha chorado nessas poucas vezes - e a seleção brasileira masculina de futebol deixa, novamente, a desejar. Mas tenhamos fé nas próximas equipes, como o Jornal Nacional tem.

"No futebol, a geração de Alexandre Pato terá a missão de tentar conquistar o ouro que falta." (Edição de 30/07/2007)

O guri é foda.

sábado, julho 28, 2007

Breve autobiografia de uma recém jornalista

Então tu decides estudar uma coisa que a tua mãe te jura que nunca te dará emprego. Tu decides. E mudas de cidade para ir atrás disso. Leia-se "disso" como "uma vida sem emprego". Mas o Universo conspira e, no terceiro semestre da faculdade, veja só, estás empregada. A carteira assinada traz, com ela, uma responsabilidade maior que a da função - entregar correspondência, ir ao banco, entrar com um globo daqueles de sorteio de loteria gigante dentro da redação. Sim, eu já fiz isso. E tu começas a lidar com pessoas que conhecias apenas de nome e que pareciam infinitamente distantes. Viras jornalista, ali, entre uma carta, um livro, um toco. Perdes fins de semana de festa, perdes noites bem dormidas, perdes as viagens com a turma decididas duas semanas antes (muito em cima da hora para quem depende de escalas). Trabalhas como auxiliar de redação por cinco meses. Depois como fotovix por mais cinco ou seis. Viras copy, função exercida ainda hoje. Escreves pouquíssimas vezes no jornal. Pouquíssimas para ti, muitas para novos auxiliares. Não reclamas nem resmungas demais dos horários e dos fins de semana perdidos. Não por ser Polyanna demais, mas por ter em mente que um dia serias recompensada.

Eis que, quase três anos de Zero Hora depois, uns diazinhos antes de eu finalmente pegar meu diploma, fui chamada para trabalhar por um mês no Segundo Caderno. Depois, por mais quatro meses, prorrogáveis, no ZH Moinhos, na Geral.

Achei justo contar isso hoje porque faço - espero - minha última madrugada. Sofri como poucos fazendo as madrugadas do Copy. Tive duas crises de pânico, chorei, surtei, fiquei doente. Há pouco, quando o meu celular tocou e era do Transporte, dizendo que o carro tava ali embaixo me esperando, pulei da cama, coloquei um blusão qualquer e saí correndo pela porta. No elevador, lembrei da rotina. O mesmo motorista me esperando, o mesmo carro com símbolo gigante da RBS (que inacreditavelmente vai mudar). Já eu estou diferente.

terça-feira, julho 17, 2007

Oito semestres depois


Não tenho mais matrículas a fazer, nem eletivas a disputar. Estou realmente feliz por isso.

domingo, julho 15, 2007

Banca, aniversário e outras coisitas

Tirei 10 na apresentação da minha monografia. Nem preciso dizer o quão feliz fiquei por causa disso. # Vou ser laureada. # Fiz 24 anos no dia 12, o que foi comemorado com duas tortas na redação, vários telefonemas, pizza do Cavanhas e mais de 100 scraps no Orkut. # Ganhei um roller do Ricardo e não vejo a hora de estrear ele no Gasômetro. # Ganhei minha primeira camisa do Inter. Vou no jogo quarta só para estrear ela. # Meu anel de formatura é lindo - sim, na minha família a gente ganha anel de formatura. # Tive minhas primeiras fotos publicadas no ZH Moinhos. # Está tudo indo muito bem, bem demais, chega a dar medo.

domingo, julho 01, 2007

Quase-gêmeas


Somos bem diferentes, eu sei, mas nascemos com menos de um ano de diferença. Hoje é o aniversário dela e daqui a 11 dias, o meu. Parabéns, Cininho.

Ironias

Revista: Galileu
Edição: Julho de 2007
Página: 79
Matéria: Os arquivos bizarros

Os resultados mostraram que o segredo para uma boa conversa é encorajar alguém a falar sobre ela mesma de maneira diferente e divertida. Então, a melhor frase inicial entre homens foi: "Se você estivesse em um programa de TV do tipo 'Estrela por um dia', que celebridade gostaria de ser?". Entre as mulheres que se deram melhor, destacou-se a pergunta: "Se você fosse uma cobertura de pizza, qual seria?". E o que não deveria dizer em um encontro como esse? Uma das frases masculinas de menor sucesso entre as mulheres foi: "Sou PhD em computação".

sábado, junho 23, 2007

Cadê o 007 quando a gente precisa dele?

- Zero Hora, boa noite.
- Olha, o que eu estou para te dizer, nem eu acredito que vou dizer. Tem um bueiro aqui na rua onde eu moro, e sai um cheiro muito forte de enxofre dele.
- Sim.
- E tem uma fumaça que sai dali. É realmente muito estranho. E a gente sente que tem alguma coisa passando ali embaixo.
- Sim.
- Olha, me desculpa se eu pareço louco, mas é lava.
- Como?
- É lava. Lava de vulcão.
- O senhor acha que tem um vulcão embaixo do seu prédio?
- É. Tu tens que ver a fumaça que sai do bueiro e o cheiro de enxofre. Vocês podem mandar uma reportagem do Diário Gaúcho?

quinta-feira, junho 21, 2007

Amadurecimento por Quintana (?)

Estava no meio da janta, comendo panqueca de espinafre no refeitório da Zero Hora, quando recebo uma mensagem da Larissa me dizendo para ler o texto chamado "Amadurecimento", do Mario Quintana. Tem uma mensagem muito bonita. Para mim, trata da conquista da auto-confiança. Na verdade, eu nem tenho certeza se é dele mesmo, ou se é um daqueles que cai na Internet com assinatura Quintana ou Verissimo. Provavelmente seja isso. Mesmo assim, obrigada, amiga.


Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você... A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando... A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade com o amor da sua vida. Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?". E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?". Como diz o meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente achava que era. Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito " do próximo". Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses. Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite. Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo. A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o mesmo valor que tinha antes. A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa. Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta... E haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira. Sem falar na diversidade que vai do Forró ao Beatles. Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som... Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora. Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você.

segunda-feira, junho 18, 2007

Eis ela


Foram pouco mais de três meses. Uns 20 livros e artigos. R$ 60 reais em três cópias encadernadas. Cinco ou seis encontros com a Milena. Mais de 10 telefonemas. Mais de 20 e-mails. Três ataques de choro. Uma quase-desistência. Sete entrevistas. Mais de 175 mil caracteres. Exatamente 117 páginas. Às 15h55mim, entreguei a minha monografia na secretaria da Fabico.

O ESPAÇO DO ELEITOR-LEITOR NOS JORNAIS
ZERO HORA E DIÁRIO GAÚCHO NAS ELEIÇÕES DE 2006

Banca de avaliação no dia 4 de julho, às 15h. Torçam por mim.

sábado, junho 16, 2007

Erro reparado

Ao Augusto, pelas caronas.

terça-feira, junho 12, 2007

Minha monografia

Aos meus pais, por absolutamente tudo.


AGRADECIMENTOS

As minhas irmãs, fundamentais, pela alegria.

A Larissa, pelo apoio e amizade incondicionais.
A Flávia, Raquel, Nessa e Franci, pelas jantas, taças de vinho e risadas.
Aos meus sogros, pelas conversas e xícaras de chá.
Aos meus três cunhados, meus irmãos, pelo carinho.
A minha prima Mônica, pela ajuda.
Aos colegas 2003/2, pela confiança.
A Caramello e ao Paulinho, por me tranqüilizarem.
Aos colegas da Agência RBS, por tornarem tudo mais fácil.
A minha orientadora, pela atenção.

Ao Rafa, pelo companheirismo, pelo amor e pelas distrações.

domingo, maio 27, 2007

E o biscoito da sorte disse

"Que brilhe a paz em seu coração".
Ele não sabe que tenho uma monografia pra fazer e uma formatura pra organizar.

terça-feira, maio 22, 2007

Weber

"Cada indivíduo, ao envolver-se nessas ou em quaisquer relações sociais, toma por referência certas expectativas que possui da ação do outro (ou outros) aos quais sua conduta se refere." (QUINTANEIRO, 2002, p. 119)

terça-feira, maio 01, 2007

Sábio esse Gabriel García Márquez

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade".

sábado, abril 28, 2007

Uma história séria

Preciso escrever sobre isso.
Não me lembro ao certo quantos anos eu tinha quando tive meu primeiro namoradinho. Não tinha beijo e a gente nem andava de mãos dadas. Ele era meu namoradinho porque a gente tinha acertado isso. Simples assim. A minha irmã mais nova, a Francine, também tinha um namoradinho, que, aliás, era primo do meu. Uma coisa acertada entre nós quatro. Se não me engano, a gente andava de gangorra juntos na pracinha na frente da minha casa do Cassino e isso era, basicamente, o máximo de intimidade que tínhamos. Separados por aquela gangorra de um metro e meio. Aquilo era bem bonitinho. E o meu namoradinho, o Felipe, também era. Ele era de Santa Maria, daí já viu a tristeza que não foi essa coisa de despedida e tal, as promessas de cartas que nunca foram mandadas, essas juras que a gente faz e nunca cumpre. Mas isso faz um tempão, nem lembro ao certo. Devia ter um pouco menos ou um pouco mais de 10 anos, porque sempre fui meio atrasada e o meu primeiro beijo de verdade foi acontecer um tempão depois, com quem, aliás, namorei por quase um ano. Me lembro de uma cartinha que o Felipe me escreveu e colei no meu diário e reli diversas vezes. Um verdadeiro tesouro pra mim. Com umas figurinhas que ele certamente roubou da irmã dele. Continua guardadinha lá em casa, junto com o dito diário e todo um baú de lembranças dessas coisas que me marcaram. Também me lembro de uma visita que o Felipe me fez um ou dois anos depois. E a gente tava muito diferente. Eu tinha crescido mais que ele, que ainda era baixinho, e aquele reencontro foi muito estranho. A irmã dele pegou meu endereço e foram feitas novas promessas de cartas que nunca chegaram. Sem mais delongas, resolvi procurar o Felipe no Orkut, pra ver como ele tava. Pura curiosidade. Demorei dias pra me lembrar do sobrenome dele. Forçava a memória e não vinha. Até que, em um daqueles momentos que faço qualquer coisa para fugir do que realmente tenho que fazer, leia-se monografia, lembrei. Entrei no Orkut, digitei o nome dele comecei a procurar. Nada. Refinei o resultado incluindo "santa maria" na busca. Nada do Felipe. Então deixei só o sobrenome e "santa maria" e encontrei a irmã dele. Entrei no perfil dela, super emocionada, pra deixar um scrap, ver se encontrava o Felipe entre os amigos dela, ou talvez um testimonial deixado por ele, um scrap. Foi que li, nas preferências musicais dela, alguma coisa como "as que me lembram o meu irmão, Felipe". Gelei. Comecei a catar por tudo, deixei um scrap pra ela, olhei os amigos, tudo. A irmã dele me respondeu no mesmo dia, contando o que aconteceu. O Felipe morreu em um acidente de carro em 2005. Depois de 10 dias internado, não resistiu. Ela lembrou de mim, agradeceu o contato, me disse pra entrar em uma comunidade feita em homenagem a ele, disse que passaria lá em casa uma hora dessas. Eu chocada. Ela já tem um filho, uma criança linda. Tudo muito diferente do que esperava encontrar. Foi como se as coisas ficassem mais sérias de um minuto pro outro e eu finalmente caísse na real que é tudo de verdade. E como é frágil.

domingo, abril 08, 2007

Vida em versos

Eu podia dizer que está tudo melhor, mas estaria mentindo. A minha mono não sai. Tô com um bloqueio criativo - se é que não é prepotência minha crer que já fui criativa. As brigas no e-mail do grupo da formatura cada dia me parecem mais bobas. Agora falta pouco. Nem acredito.

It's been a hard day's night, and I'd been working like a dog.

quinta-feira, março 01, 2007

Game over

Minhas férias acabaram, sim. Preciso escrever sobre elas.

Estreantes de sucesso

Ontem, 28 de fevereiro, quarta-feira, 21h50min
Minha estréia como sócia colorada no Beira-Rio. Coincidentemente, estréia do Pato na equipe principal no estádio. Nos demos bem. Vencemos por 3 a zero. Tá certo que não era contra o Barcelona, mas era um Emelec. Nenhum gol meu. Um gol maravilhoso do Pato e um drible no goleiro de dar inveja no Ronaldinho. Nos dois, aliás, no Gaúcho e no outro.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Sim



Entre 1º e 25 de Fevereiro vai ser difícil me encontrar por aqui.

Descobri

Travo em momentos difíceis. Não sei o que dizer, como me expressar. Logo eu.
Choro quando tenho motivos. Mesmo quando eles não são aparentes. Principalmente.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Down

Um sentimento ruim dentro do peito. Uma angústia, uma sensação que custa a passar, que deixa a garganta trancada e o grito não sai. Que deixa uma lágrima sempre prestes a rolar pelo rosto. Que aumenta no silêncio e no escuro. Tem coisas que não consigo entender. Destino? Designação divina? Como mesmo? Tem coisas que não entram na minha cabeça. Que não me convencem. Pensar que podia ter sido eu, mas não foi, me torna egoísta? E se a sensação de saudade já é por demais ruim, pensar que não faço tudo o que posso fazer é pior ainda. Desconforto. Quantas pessoas cumprimentamos por cumprimentar. Nem nos importamos com elas. E quantas pessoas deixamos de conhecer por arrogância ou por mágoa. Quantos dias são apenas dias, sem nada de especial. Quantas noites são apenas tristes. Tantas delas sozinha, mesmo acompanhada. Nada é simples e tudo é simples. Não são as mulheres que complicam demais, embora adorem complicar. Tudo já é naturalmente complicado. Esse medo de perder impede que se viva, mas de que adianta viver se não houver esse medo de perder? E porque essa dualidade permanece por todos os dias, por todas as horas, até em sonhos, até em pesadelos. As palavras nunca fazem sentido mesmo, mesmo quando me esforço para que sejam o menos bobas possível.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Recomendo

Uma noite no museu
Divertido, com uma história daquelas que envolve relação entre pai e filho (que sempre me conquista).
O tiranossauro Rexy, não Rex, é muito engraçado. E as tentativas racionais do protagonista de apaziguar dois povos em guerra são, no mínimo, interessantes.

Mais estranho que a ficção
Chega a ser tragicômico. Muito bom, mesmo.
Me fez pensar na personagem Macabéa de A Hora da Estrela, da Clarice Lispector - um dos meus livros preferidos. E também naquele filme O Homem do Tempo, com o Nicholas Cage. Me fez pensar na minha vida.

domingo, janeiro 14, 2007

Eu, definitivamente,

(...) penso que sou fluente em Inglês depois de alguns copos de chopp. Apenas penso. O que não é de todo mal e chega a ser engraçado.

(...) amo o You Tube. Depois que eu descobri os episódios de todas as temporadas do Friends neste site, meus momentos de ócio durante as madrugadas ficaram bem mais agradáveis.

(...) quero morar em outro país. Sem ofensas, Brasil.

(...) sou exagerada. Minha lista de formatura já está em um documento no Writely. E, sim, já estou pesquisando lugar, comida, bebida.

(...) sinto falta da minha família.

(...) estou bem.