quarta-feira, setembro 12, 2007

Duas coisas toscas em uma terça-feira

- Fui buscar meu diploma no Decordi. Sim, ele ficou pronto e preciso encaminhar o meu registro o quanto antes. O Rafa foi comigo e aproveitou para pegar o diploma dele. Depois de quase dois anos formado, ele finalmente pegou o diploma. Eu busquei o meu duas horas depois de informarem que estava pronto. Ele demorou dois anos. Duas horas, dois anos.

- Quem inventou aquelas camas elásticas usadas na aula de Power Jump não era um ser humano. Tenho certeza disso.

terça-feira, setembro 11, 2007

Futuro bom

Anda, enquanto o dia acorda a gente ama
Estou pronto pra te ouvir aqui na cama
Te espero vamos rir de todo mundo
Nesse quarto tão profundo

Pára, repara tente ver a tua cara
Contemple esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
A tudo que nós já passamos juntos

Preciso tanto aproveitar você
Olhar teus olhos, beijar a tua boca
Ouvir palavras de um futuro bom
Preciso tanto aproveitar você
Olhar teus olhos, beijar tua boca
Dizer palavras de um futuro bom

Anda, enquanto o dia acorda a gente ama
Estou pronto pra te ouvir aqui na cama
Te espero vamos rir de todo mundo
Nesse quarto tão profundo

Pára, repara tente ver a tua cara
Contemple esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
A tudo que nós já passamos juntos
Nesse quarto em um segundo

Preciso tanto aproveitar você
Beijar teus olhos, olhar tua boca
Dizer palavras de um futuro bom
Dizer palavras de um futuro bom
Preciso tanto aproveitar você
Beijar teus olhos, olhar tua boca
Ouvir palavras de um futuro bom

Palavras, palavras de um futuro bom

segunda-feira, setembro 10, 2007

Experiência antropólogica na festa dos 50 anos da firma (*)

Então a RBS fez 50 anos e teve festa. Todo mundo reunido na Fiergs com comida e bebida liberadas e show do Jota Quest, que canta uma música que eu gosto muito, mas que (óbvio) não é originalmente dele. Meus pés doem no meu maravilhoso sapato vermelho, que vale cada centavo do que paguei pela beleza, mas deixa muito a desejar no quesito conforto. Então me sento em uma espécie de sofá. São vários deles espalhados pelo salão. São redondos e cabem umas seis pessoas. Este estava vazio bem em frente a um dos bares. Daí a Caramello foi buscar alguma coisa pra beber e eu me sentei para dar um descanso aos meus pés. Quando sentei, uma mulher bem gorda e bem preta sentou do meu lado. Cheguei a pular no sofá com a onda que se formou. Ela notou e abriu um dos maiores sorrisos que já vi na vida. Ia de lado a lado no rosto. Eu dei um sorriso, em retribuição, que foi substituído por uma cara de sofrimento involuntário, culpa do sapato. Ela me pergunta:
- Sapato novo?
- Humrum.
- Tem que usar antes de sair, pra acostumar. Não pode estreiar em festa.
- Pois é.
- [risadas]
- Trabalha onde?
- Sou jornaleira.
- Ah, que ponto?
- Na Salgado com a Marechal Deodoro.
- Ah.
- Tu é da Zero Hora, não?
- Sou.
A Caramello chega, me despeço e vou pro meio do salão.

(*) Na festa dos 50 anos da RBS só entravam funcionários - no total, 5.721 convidados. Nem todos foram. As mulheres receberam blusas iguais e os homens também receberam camisas iguais. Só algumas cores eram diferentes, poucas variações. Estavam todos, jornaleiros e jornalistas, essencialmente iguais.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Apaixonada por mr. Darcy


Eis que eu me apaixonei por Orgulho e Preconceito. Pensei em escrever alguma coisa sobre o filme, enquanto não compro o livro, coisa que devo fazer em breve, mas encontrei este texto do João Pereira Coutinho, provavelmente melhor do que eu escreveria.
Aconselho o filme a todos que estão sentindo falta de romance. Sem preconceitos, por favor.

sábado, setembro 01, 2007

E já foi

Confesso que sempre achei um exagero daquelas pessoas que me diziam que o dia da formatura seria o melhor da minha vida. Foi, até agora. Nem vou tentar fugir de ser piegas neste texto. Ainda espero muitos dias felizes na minha história, e esses outros dias felizes virão. A minha formatura foi fantástica. Não só porque eu estava cercada de quase todas as pessoas que amo, mas porque estavam lá com chuva, em uma tarde apática de sábado, sorridentes pra mim e tão felizes quanto eu por uma conquista minha. Deu um baita trabalho organizar tudo. Gastei muito tempo e dinheiro para que as coisas saíssem como eu queria e, inexplicavelmente, valeu tudo, deu tudo certo. Sou jornalista, agora. Certificada diante de mais de quarenta pessoas fundamentais. A sensação que dá quando o colega chama o teu nome e te levantas, aplaudida por um salão inteiro, é indescritível. Depois, tens a oportunidade de homenagear as pessoas que quiseres na frente de todos e emocioná-los enquanto tentas não chorar, mesmo que a voz já esteja chorosa. Estou feliz por me formar e, em especial, por estar empregada. Estou agradecendo a qualquer força divina existente por as coisas terem dado certo. Continuo planejando a minha vida, meu futuro. Até agora, tudo deu muito certo.