terça-feira, fevereiro 12, 2008

Nossas aventuras no feriadão de Carnaval no Uruguai

> Relatarei aqui todos os problemas que enfrentamos na viagem para o Uruguai, no feriadão de Carnaval. Depois de batalhar pelo fim-de-semana, me arrependi profundamente de não ter escolhido a Páscoa. Abaixo, os menores e os mais dramáticos momentos.

1. Na saída de Porto Alegre, rumo a Santa Vitória do Palmar, resolvemos pegar a Estrada do Conde, só para economizar o primeiro pedágio, que custa míseros R$ 6. Depois de passarmos por Guaíba, demoramos mais de 15 minutos parados tentando voltar para a rodovia. Isso depois de demorar mais de 20 minutos para conseguir sair de Porto Alegre. Enfim, seis pilas na carteira.

> Passamos a primeira noite na Praia do Hermenegildo, onde os pais do Rafa passam o verão. Depois fomos pro Chuy e, de lá, para o Parque Santa Tereza, acampar.

2. Já no acampamento, choveu.

3. O Rafa fez um churrasco maravilhoso de costela no sábado (dia2), mas quando foi passar com o prato, a carne toda cortadinha, a Cine deu um soco enquanto fazia um movimento meio exagerado dançando em volta da fogueira, e tudo foi parar no chão. A picanha não cozinhou direito e comemos carne crua.

> Fomos para Punta Del Este.

4. Choveu pelos cinco minutos que resolvemos tirar fotos com os dedinhos. Sim, apenas por esse período. Quando passamos de carro na frente deles, na hora de ir embora, já tinha parado de chover.

> Fomos para La Paloma.

5. Não conseguimos encontrar hotel, estava tudo lotado, e acabamos ficando em um apartamento meio estranho, que tinha um quadro com sapos que o Rafa escondeu de mim. No quarto, não tinha lençol, então dormimos em cima de um cobertor.

6. O carro começou a mostrar que estava estragado. E teve de ficar a noite toda na rua, porque o apartamento não tinha garagem.

7. O Rafa também começou a dar sinais de que estava estrag..., ops, doente. Por causa disso, ficamos apenas 20 minutos em uma pizzaria e dormimos às 23h. E assim foi nossa noite em La Paloma.

8. O pão que comprei para o café da manhã estava mofado, nojento. Fui ao supermercado trocar e vi que todos os outros na prateleira estavam mofados. Resolvi comprar uma baguete, recém saída do forno, bem quentinha. Quando olho, está a atendente usando um pano sujo, desses de lavar pia, para tirar a baguete do forno. Que nojo. Peguei eu um pedaço de papel e tirei outra.

9. Fomos parar em uma oficina mecânica, mas o cara não conseguiu resolver o problema, depois de mais de uma hora mexendo no motor do carro.

> No meio da tensão, voltamos para o Forte em busca de ao menos uma noite agradável. Neste momento o Rafa diz a frase mágica: "o que mais pode acontecer?"

10. Compramos um galão de cinco litros d'água e carne pro churrasco. Ao chegarmos no acampamento, constatamos que o galão tinha estourado e quase os cinco litros d'água estavam dentro do Cliozinho. Molhou o porta-malas, o banco, a caixa acústica e o carpete.

> Mais um erro, o Rafa repete: "mas agora não pode acontecer mais nada!"

11. Ele ficou de cama, doente. Eu tive de fazer o fogo e o churrasco e dormir às 23h, de novo, para dar água de hora em hora para o Rafa.

12. Voltamos para Santa Vitória de Clio, mas tivemos de pegar o Uno do pai do Rafa para voltar para Porto Alegre, o que nos motivou uma nova viagem ao Hermenegildo no fim de semana seguinte, para buscá-lo.

> Foi ruim, mas foi bom, eu confesso. Tanto que as fotos estão documentadas aqui.

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