domingo, abril 14, 2013

ao vivo

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Despedida

Sempre achei que as mortes abruptas fossem melhores do que as por doença. Melhor perder alguém de repente do que vê-la se esvair em uma cama, pensava. Depois de todos os relatos de pais e amigos que não puderam se despedir das vítimas de Santa Maria que ouvi e li nesta semana, suspiro aliviada ao lembrar que a última frase que disse a minha mãe foi "eu te amo muito, muito, muito" (assim, com o "muito" repetido três vezes). Mudei de opinião.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Um mês sem ela

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade
(Poema indicado pela querida Maria Rita Horn)

sábado, outubro 30, 2010

Lagoa dos Patos

Ao procurar Porto Alegre (Brasil) no site Earth Snapshot, em um exercício do curso de Periodismo Hiperlocal, encontrei uma referência que me acompanha desde que nasci. A Lagoa dos Patos se estende pelo Rio Grande do Sul desde o município de Rio Grande, minha terra natal.

Na verdade, a lagoa é uma laguna. Aprendi isso nas aulas de Geografia do Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller. Isso porque ela se encontra com o mar, nos molhes do Cassino, em Rio Grande. Esta abertura para o mar no seu extremo sul a caracteriza como uma laguna. Mas as pessoas a chamam de lagoa, mesmo assim.

O texto do site ainda faz a seguinte referência: "Lagoa dos Patos, on the other hand, meaning Lagoon of the Ducks and located entirely within Brazil. It appears mostly greenish in color here, although upon opening the full image, some dark brown, tan, and dark green areas can also be observed. The city of Porto Alegre can be seen on its northern shores."

quarta-feira, março 31, 2010

Diário Pré-Libertadores (1)

Quando acordamos, a Muffa tinha mastigado a carteirinha do Inter do Rafa.
Quando chegamos ao estacionamento da firma, tinha um gato preto morto próximo à entrada.
Medo. Muito medo.

Ok. Superstição é para fracos. Bora pro Beira-Rio hoje.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Diário da Libertadores (1)

Primeiro jogo: Inter x Emelec
Placar: 2 x 1 (Nei e Alecsandro; Quiróz)
Meu palpite de placar: 3 x 1
Jogo visto: no Estádio Beira-Rio - com direito à chuva forte em cerca de 30 minutos do segundo tempo. Possivelmente, tenha ganho uma gripe.
Observações: não vejo mais jogo da Libertadores sem a minha bandeira, comprada no dia da virada do centenário do Inter.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Três emoções fortes

1 - Nós agora somos donos da Muffa, a lhasa apso mais inteligente do planeta.

2 - A Raquel e o Bryson casaram, e eu estava no altar pra comemorar.

3 - A Marcinha e o Tiago vão casar, no dia 30 de janeiro, e eu estarei no altar pra comemorar.

segunda-feira, outubro 05, 2009

Como a Zelda conseguiu casar

Zelda é a minha faxineira. É uma figura. Agora que eu trabalho à noite, toda segunda-feira, o dia em que ela vem limpar, passo a tarde acompanhada.

Ela me olhou com um olhar de piedade DAQUELES quando eu comentei, hoje, que eu e o Rafa não somos casados. Na verdade, eu nem comentei que não somos casados, eu apenas corrigi ela quando, na 1.023º vez do dia ela se referiu a ele como "o teu marido". Mas ela ficou com pena de mim mesmo, PRA VALER, quando, eu disse que quero casar um dia.

Então ela resolveu me contar como levou o Antônio ao altar, PRA EU ME INSPIRAR. Antônio é o marido dela. Na família dela, a Zelda disse, "não tem essa de não casar". Depois de muitas idas e vindas com o Antônio, aos 35 anos, ela disse "ou vai ou racha". E foi. Segundo ela, com 10 padrinhos de um lado e 10 do outro, uma festança pra 340 pessoas - como ela conhece tanta gente, eu não sei.

A Zelda me garantiu, esperançosa, que se o Antônio casou, qualquer homem casa. E disse também que usou uma tática pra garantir que ele estivesse no altar na hora da cerimônia, a cartada final. Zelda colocou a melhor amiga dela GRUDADA no noivo o dia inteiro, como sombra. E funcionou.

Então, minhas amigas, a pergunta que fica é: quem se habilita?

quinta-feira, agosto 27, 2009

Plantonista

Agora, estou no plantão da capa da ZH. Faz uma semana. Basicamente, faço a contracapa do jornal e fico de olho em tudo que está acontecendo, por sites de notícias, pro caso de ter de incluir matérias de última hora. Às vezes, é corrido, como na terça-feira, quando o Ted Kennedy morreu, soubemos às 3h, e eu tive de fazer a matéria. A correria é grande, eu explico, porque a rodagem do jornal é na "velocidade" de mil jornais por minuto. Cada minuto que se passa sem a troca, são mil jornais a menos a recebê-la. O horário não é o ideal, mas eu gosto. Chego pra trabalhar às 19h e não saio antes das 2h. Assim, fico com o dia inteirinho pra aproveitar. O problema é que nesse horário todas as pessoas que conheço estão trabalhando, logo não encontrei ainda muitas formas de aproveitar. Um curso de inglês e aulas de pilates estão entre as possíveis e necessárias distrações à tarde. Nota mental: "tudo vai dar certo".