sábado, dezembro 31, 2005

Depois de acertos e tropeços, se vá, 2005


Muita coisa aconteceu em 2005. Muita. E, mesmo assim, parece que passou em um segundo.

Nas conquistas pessoais, uma família de bem e bem, uma irmã quase na faculdade, outra mais perto de mim, um amor cada vez mais forte.
Nas conquistas profissionais, alguns textos publicados na Zero Hora. Até uma capa. Além de um bom semestre na faculdade, o que me deu mais certeza sobre o que quero.

Escolhi essa foto porque nela estou feliz.

Um ótimo 2006 a todos. Com energias positivas, mais esperança no lado bom das pessoas, mais felicidade pela vida. Chega dessa chatice de reclamar do mundo o tempo todo. Vai atrás. Pronto. É isso que desejo pra todos. Menos palavras e mais atitudes.
E, por favor, vota consciente, pois tempos de tensão se aproximam.

sexta-feira, dezembro 30, 2005

A calhar

Pedágios vão ficar mais caros no domingo.
Me pareceu uma boa idéia a escolha do dia primeiro de janeiro para o aumento, já que milhares de carros passarão pelos tais pedágios no retorno das festas de Réveillon.
Até Rio Grande são cinco.
Talvez seja um alerta do que estar por vir: "começamos 2006 com esse aumento, mas prepare-se para outros".

Pobre de mim. Meus realzinhos se vão nessas taxas.
E as estradas nas condições que estão...

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Tu descobres que precisas de férias quando...

... vais trabalhar na tua folga.
Acredita. Isso aconteceu. Não foi legal.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Não restam dúvidas

Não poderia ser porto-alegrense, não simpatizei com o Mercado Público.

Certas palavras tocam

"Poxa, meu anjo, que teus sonhos sejam sempre tão lindos quanto teu coração e que sejam tão verdadeiros quanto teus olhos!"

Do meu dindo

domingo, dezembro 18, 2005

Como acabar com resquícios de auto-estima em quatro passos

1. Coloca o maiô.
2. Coloca a touca.
3. Coloca o óculos.
4. Te olha no espelho.

Depoimento de quem já experimentou:
"Funcionou. Minha auto-estima atingiu proporções negativas em segundos!!"
Thais Sardá, 22 anos

Os benefícios da natação vão ter que valer à pena.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Política da (nada) boa vizinhança

Não tenho muita sorte com vizinhos.
A dona Marlene lá de Rio Grande que não me leia - pode parar de levar aqueles peixes saborosos que o marido dela pesca lá em casa - mas até ela, com os ótimos peixes, tem seus defeitos. Sete e meia da manhã de sábado e/ou domingo, ela coloca músicas do calibre de Daniel ou Rick e Renner pra tocar. Imagina eu, naquela fase em que Renato Russo é um deus e Legião Urbana uma religião, acordando ao som de Lernardo e companhia. Não dava pra agüentar.
(Será que todo mundo teve essa fase de cantarolar as letras depressivas escritas pelo falecido, ou só aconteceu comigo?)
Em todo caso, a dona Marlene não conta, já que convivia com os gritos, ops, doces latidos dos nossos três adoráveis cachorros e não me lembro de ela reclamar. A minha mãe até deu de presente pra ela um ponto da nossa Net. Muito legal a dona Marlene.
Descobri, há pouco, que meu vizinho de Porto Alegre têm uma performance sexual admirável. Não, gente, não experimentei o menino, apenas deduzi devido aos gritos de sua namorada. É isso, ou a guria é muito da cínica. Não tô falando só de gemidos, são gritos mesmo. Infelizmente, com frases identificáveis. E, além dos gritos, a cama bate de tal forma contra a parede que o reboco deve ter que ser refeito a cada ato. Sozinha em casa, chego a ficar corada.
Mas tudo bem, que seja feliz a vida sexual do vizinho do segundo andar. O cara parece bom mesmo.
No prédio do Rafa é que se localiza a ocorrência mais crítica. Uma senhora doida, desequilibrada mesmo, passa as tardes gritando com a enteada, que tem problemas mentais. Cheguei a pensar em sugerir pauta pro Diário Gaúcho - imagina uma manchete do tipo "Jovem com problemas era refém de madrasta louca". Ou algo mais impactante. Eu sou péssima com títulos, já diria certo editor.
Desisti da sugestão depois que ela ameaçou de morte a Rosângela, porteira do prédio. Sério, é a porteira dos sonhos: esses dias ela correu pra abrir a porta do elevador pra mim e apertar o botão "6" do elevador só porque eu cheguei com duas sacolinhas nas mãos. Bom, se a Rosângela foi ameaçada, e é um poço de simpatia, que dirá eu.
No caso dos vizinhos do Rafa, as frases não são sussuradas, são berradas mesmo. "Eu vou te matar!". "Ou eu mato vocês, ou vocês me matam". Por baixo. É sério. Eu fico com medo.

Faltam poucas assinaturas com firma reconhecida para que a minha esperada mudança ocorra. Eu e a Mi nos mudamos nessa ou na outra semana. Casa nova pra criar novas histórias. E que venha com uma vizinhança agradável dessa vez. Tipo a dona Marlene.

domingo, dezembro 04, 2005

Entre as mais estranhas

de trabalhar de madrugada, na minha curta experiência de quatro dias na madruga da Agência.

- Olhar pela janela e ver que o dia amanheceu, como se tivesse acontecido de um minuto para o outro.
- Ficar confusa entre dizer "bom dia" ou "boa noite" para os policiais que atendem durante as rondas.
- Tentar recuperar o sono e, finalmente, sentir na pele a poluição sonora de Porto Alegre.
- Não poder beber de noite, que é horário de beber. Não sempre, claro.
- Ver a faxineira limpar o Copy. (Cheguei a pensar que ele era auto-limpante).
- A faxineira perguntar: "e o guri que ficava aqui?", aparentemente desconsolada com o fato de não ser mais ele a encontrá-la pela manhã.
- Ficar novamente confusa, mas quanto ao dia da semana.
- Silêncio.
- Piscar forte quando o sono bate, dar uma voltinha, beber água gelada e rezar para que a pessoa das 8h não se atrase.
- Cair na cama sem falar qualquer palavra, e ser compreendida por isso.
- Acordar depois das 15h e também ser compreendida por isso.
- Ver os filmes pornográficos do Intercine Brasil de segunda pra terça. Juro que por falta de opção: a Globo tem que ser gravada 24 horas por dia.
- Não falar 70% do tempo.
- Falar sozinha 10% do tempo, pra não perder a prática.
- Imaginar como está o sono de quem está em casa, na cama quentinha.
- Sentir muito frio - não tenho certeza sobre isso, mas acho que por causa da pressão, que baixa com o sono.
- Ter uma vida predominantemente noturna e dormir pela manhã, quando durante toda minha vida fiz o contrário.
- Não esquecer: é temporário.