segunda-feira, julho 11, 2005

Lima e Silva Globalizada*

* No sentido Global da palavra...

Saí do jornal faltava pouco pra meia-noite. Estávamos eu, o motorista e uma moça do Diário Gaúcho. Primeiro o motorista levou essa moça. Ela ficou no cemitério João XXIII, porque tinha um velório da vó de um amigo. Pulei pro banco da frente. (Os motistas da empresa não gostam que a gente fique atrás, como se eles fossem os motoristas... Dúbio, não?).
Seguimos pela Azenha e páramos na esquina com a Ipiranga, porque o sinal tava fechado. Foi quando encostou uma camionete preta do meu lado, que tava na Parati branca com a cara do David Coimbra estampada. O motorista da camionete começou a abaixar o vidro lentamente e avisou que a porta traseira estava aberta.
"Bah, certo que fui eu na troca de lugar no cemitério".
E fez uma brincadeirinha do tipo: "e esse jornal, continua o melhor do estado?". Risadinhas.
Após a porta devidamente fechada e o sinal devidamente aberto, arrancamos, .O motorista me disse que aquele era o Ayala, um comediante que sempre aparece com o Paulo Borges na previsão do tempo do Bom Dia, Rio Grande. Nem reconheci.
Seguimos o rumo dobrando na Ipiranga e depois tomando a Lima e Silva. O motorista queria passar na frente da casa dele pra me mostrar como era perto da Zero Hora. E era mesmo. 5 minutos a pé. Ele tava contado a vida dele e falando porque tinha saído da TV e pedido o jornal. Os horários são melhores e ele vai a pé trabalhar. "Nem tiro o carro da garagem".
Bom, que seja. Seguimos pela Lima e Silva, quando a camionete encostou novamente na Parati. Dessa vez pelo lado do motorista. Foi quando o passageiro do outro carro começou a baixar o vidro bem devagar. E o motorista, que senso de humor aguçado, gritou:
– Tá de namorado novo, Ayala.
O vidro desceu totalmente e quem estava sentado no banco do passageiro era o Nelson da Capitinga. Bom, não era o personagem, era o ator Pedro Bismarck. Foi muito estranho ver o carinha que eu assistia na Escolinha do Professor Raimundo quando era pequena bem na minha frente.
Quando a camionete preta dobrou na República e a gente seguiu, começamos a rir na hora. O Nelson da Capitinga no meio da Lima e Silva. Que mais pode acontecer?

3 comentários:

Anônimo disse...

Quero ver o dia que tu ficar frente a frente com o Seu Boneco ou com o Costinha - ah, não, isso é humor negro... - ou frente a frente com o Tiririca..

Anônimo disse...

elele thais
soh tu amiga q encontra essas figuras bizarras
huahauhauhauhauhauha

Anônimo disse...

Sobre o Nerso comentei pessoalmente, né?? Entrei mesmo para desejar aquele feliz aniversário, que não rolou ontem porque tu saiu enquanto fui jantar, e nem hoje, porque eu cheguei e tu já tinha ido (quanta explicação!!). Muitas felicidades e beijos.