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Comentário totalmente pessoal: vale à pena ler e sentir...
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Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Cevavam mate, sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço
Arreios firmes e nos pescoços lencos vermelhos
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O m ilho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, oque vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Há 13 anos
2 comentários:
fiquei arrepiado.
essa música é maravilhosa.
todas essas músicas que falam do campo me tocam muito
tipo romaria, morro velho, rancho fundo...
essa especialmente fala de algo que aconteceu muito, o êxodo rural...
linda, linda, linda.
eu concordo c o luis. eh verdade msm, essas musicas, esses poemas cantados sao muito bons!!! inspiram um sentimento, um saudosismo em mim...
fe
ps: thaisssssssss, fofa ve pra mim aquela historia da bauch e lomb (???) e viu, saudadiiiiiiiiiiiiii
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